top of page

Sandra Cunha, obrigado!

Sandra Cunha, socióloga, ativista e deputada pelo Bloco de Esquerda, falou sobre a sua orientação sexual num artigo do Público, tornando-se na primeira deputada a assumir-se como lésbica.

O artigo, escrito por Ana Cristina Pereira, fala sobre o facto de, apesar de não assumidxs, existirem mais deputadxs que não se identificam como heterossexuais, e descreve o trajeto dos primeiros deputados que se assumiram homossexuais (Miguel Vale de Almeida e, mais tarde, Alexandre Quintanilha).

Sobre xs restantes deputadxs não se declararem como LGBT+ publicamente, Sandra afirma que "Há algumas reticências, porque a vida privada das figuras públicas é escrutinada e a revelação da sua vida privada não as implica só a elas, implica também as pessoas que a rodeiam, que fazem parte dos seus círculos de amizade ou das suas relações familiares”.

Ao longo dos seus quase 3 anos como deputada, Sandra Cunha debruçou-se sobre temas relacionados com género, orientação sexual e migrações, entre outros. Mais recentemente, teve um papel decisivo na lei da autodeterminação de género, vetada por Marcelo Rebelo de Sousa dia 9 de maio. Integra a Comissão dos Direitos, Liberdades e Garantia, participa na sub-Comissão para Igualdade e Não Discriminação, faz parte do grupo de trabalho sobre parentalidade e igualdade de género e do grupo de trabalho sobre regimes eleitorais.

Aplaudimos este ato vindo dxs vários deputadxs e figuras politicas (este ano também o vice-presidente do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, se tinha assumido como homosexual) e reconhecemos a importância que ele tem, por fazer com que as pessoas LGBT+ sintam mais segurança em se exporem, e terem "modelos exemplares" na política.


Single post: Blog_Single_Post_Widget
bottom of page