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Repressão na Chechénia

Putin e os seus generais ameaçam as comunidades LGBT.

A notícia foi inicialmente veiculada por meios de oposição na Federação Russa e depois investigada pela BBC britânica, em meados de 2016: vários testemunhas afirmaram que tinham assistido ou sido vítimas de prisões arbitrárias na Chechénia, atribuídas ao facto de as vítimas serem homens gays. Segundo esses relatos, os homens sequestrados seriam levados para quatro prisões, em Groznym e Argum, onde seriam espancados e interrogados, sendo depois alguns devolvidos à liberdade. O jornal The Guardian prosseguiu a investigação e publicou depoimentos que confirmam as acusações, tendo havido pedidos de informação às autoridades russas pela Amnistia Internacional e outras organizações humanitárias.

A combinação entre o fundamentalismo religioso que toma as comunidades LGBT como alvo e a repressão política e social dirigida pelo governo checheno, próximo de Putin, torna plausíveis estes testemunhos, que indicaram factos, datas e detalhes que levaram a imprensa e as organizações defensoras dos direitos LGBT a tomarem posição. No Parlamento português, foi discutido e aprovado um voto de condenação, com a oposição do PCP.

O que em todo o caso é inquestionável é que Putin fez aprovar em 2013 uma lei contra a “propaganda gay”, restringindo por essa via os direitos de expressão no território da Federação Russa.

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