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A HOMOSEXUALIDADE NA ARTE

A homossexualidade tem sido, ao longo da História, um tabu. Mas devido à crescente aceitação na diversidade sexual, fez-se uma reflexão ao papel desempenhado pela homossexualidade na história da arte.

Nas artes visuais, destaca-se a arte grega, onde vemos uma paixão pelo corpo masculino nu e os renascentistas nela inspirados, como Leonardo da Vinci, Michelangelo e etc… cujas suas obras foram bastante criticadas pela Igreja Católica.

HOMOEROTISMO NA GRECIA

Ninguém entendia este tema melhor do que os gregos antigos, que não tinham vergonha em descrever as várias fontes de prazer existentes nas relações entre o homens mais velhos e jovens, ou pessoas do mesmo sexo. A arte grega procurava idealizar essa ligação entre o mentor, o dominante, e seu companheiro inexperiente, concentrando-se, até o ponto da obsessão, na beleza, inocência e pureza do homem mais jovem.

Podemos encontrar homoerotismo na atualidade?

Claro! O homoerotismo presente na arte clássica não passa de uma representação plástica da homossexualidade, esta que é definida como a atração, tanto, romântica como sexual de pessoa do mesmo sexo ou género.

“O meu desejo é um desejo de pintura e não há qualquer relação entre o meu desejo e o desejo da pintura, ainda que eu esteja por completo nas pinturas que faço.” – João Gabriel (Jornal Público).

HOMOEROTISMO MASCULIMO CONTEMPORÂNEO

João Gabriel é o artista plástico escolhido para ajudar a falar deste tema.

O artista foi premiado com a oportunidade de expor e trabalhar de forma profissional e orientada com “ O Prémio Novos Artistas Fundação EDP”. Na exposição temos presente uma variedade de telas trabalhadas a óleo e a pintura é, simultaneamente, figurativa e abstracta. Tendo como referência corpos retirados de pequenos frames de filmes homoeroticos. Seguindo a corrente de filmes pornograficos gays, em alguns frames podemos encontrar bastante ações semelhantes às da nossas rotinas e nosso artista não as deixou de parte. Tendo assim quadros consideráveis “normais” se não aplicar-mos o seu conceito. Essa ironia deixa muito que pensar à cerca da banalização da homossexualidade, ou seja, à sua aceitação como normal no ponto de vista tanto social como natural.

Exposição de João Gabriel

HOMOEROTISMO FEMININO

Apesar do homoerotismo ter sido uma censura ao longo da história, nem sempre acontecia com a homossexualidade feminina. E infelizmente, ainda se mantêm viva a invisibilidade lésbica devido ao facto da desvalorização da mulher em comparação ao homem, sendo sempre “fetichizadas” pelo homem com meras brincadeiras de caracter sexual. Assim sendo, o homoerotismo feminino foi quase sempre ilustrado, na história, como uma satisfação ou até recompensa para o homem.

GERDA WEGENER

Felizmente para a nossa sociedade à sempre pessoas que pensam “fora da caixa” como a artista Gerda Wegener.

Gerda foi uma ilustradora dinamarquesa do sec.XX que tem inumeras ilustrações e pinturas com o homoerotismo lésbico presente. Sem qualquer tipo de corpo masculino e desvalorização presente, apenas uma atração romântica e sexual que duas mulheres podem partilhar entre si, manifestando o valor absoluto da mulher.

Rodrigo Coelho, estudante de artes


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